Uma história de amor entre a Vista Alegre e a floresta Amazónia

Como todas as histórias de amor, existe um passado, presente e futuro. Nós contamos-lhe a da marca Vista Alegre e da Ecoarts Amazónia em primeira mão.

Era uma vez uma floresta tropical que inspirou uma coleção única entre uma marca portuguesa chamada Vista Alegre e uma organização de nome Ecoarts Amazonia, com o objetivo de preservar a floresta Amazónia. Nesta história, viajamos até ao passado, presente e futuro.

Passado

No século XVIII, em Salvador da Bahia – na altura, a maior colónia portuguesa além-mar –, nascia Alexandre Rodrigues Ferreira. Apesar de ter nascido no Brasil, veio para Portugal ainda jovem para estudar direito e filosofia. Mais tarde, recebeu uma ordem muito especial da rainha Dona Maria I: com apenas 27 anos de idade, deveria comandar uma expedição científica ao interior desconhecido do Brasil.

Acompanhado por um jardineiro e dois desenhistas, a viagem começou em 1783 e durou nove anos. Tempo esse que foi passado a percorrer o vasto interior da floresta, habitado por nações indígenas. Nesse período, Alexandre estudou herbários, recolheu espécies e objetos, escreveu inúmeros relatórios e fez mais de 3.000 desenhos retratando a fauna e flora local, enriquecendo o acervo do Real Jardim Botânico D’ Ajuda e da Real Biblioteca.

Todo esse trabalho serviu hoje de inspiração para as peças desta coleção.

Presente

Viajamos para 2019 e vemos algo nunca feito: pela primeira vez desde a fundação da marca Vista Alegre nasce uma coleção que integra sob o mesmo tema as várias marcas do grupo: Vista Alegre, Bordallo Pinheiro e Casa Alegre.

Junta-se a esta causa a organização Ecoarts Amazonia. Fundada há 15 anos pela terceira geração de uma família de sete mulheres, tinha desde o primeiro dia um objetivo que se mantém até hoje: assegurar às futuras gerações que veriam a floresta nativa de pé.

Inspiradas na floresta que as viu nascer, esta família deu início, em 2008, a uma associação que reúne hoje um coletivo de pessoas (artesãos, artistas, profissionais liberais, pesquisadores e outros voluntários) que criam produtos exclusivos.

Assim, vemos neste momento 70 peças inspiradas na maior floresta tropical do mundo, numa fusão surpreendente de materiais e técnicas. Cada peça revela histórias, mistérios e símbolos, e cada detalhe é uma nova descoberta.

Esta coleção inclui serviço de jantar, chá e café, objetos de decoração, peças em vidro e cristal ou iluminação e reúne, pela primeira vez, a porcelana, o cristal e o vidro da Vista Alegre com peças em faiança e grés de outras marcas do grupo.

Futuro

Esta história tem um final feliz. Se por um lado, parte das receitas das vendas das peças da Coleção Amazónia terão como destino o plantio de árvores frutíferas em aldeias, áreas rurais e cidades da floresta brasileira, por outro, toda esta coleção será apresentada no dia 20 de maio num evento, no nosso Centro, que terá a presença de seis índios nativos da Amazónia para que juntos criemos uma fusão destes dois mundos, em prol da arte e da conservação da flora e fauna da maior floresta tropical do mundo.

 

 

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