Sérgio Godinho: “Sentia necessidade de voltar aos originais”

“Há que ir em frente, nação valente; há de haver outra solução para esta tão valente nação”. Assim é o refrão da música que deu nome ao 18.º álbum de Sérgio Godinho: “Nação Valente”.

O relógio marcava as 17h em ponto e, com uma plateia que se diferenciava pela variedade de idades, mas que, ao mesmo tempo, se equiparava pela admiração ao cantautor, Sérgio Godinho surgiu acompanhado pelo também escritor Valter Hugo Mãe para uma conversa descontraída sobre o seu novo trabalho discográfico.

Acompanhado por um copo de vinho, o cantor afirma que “a vontade de criar é um prazer” e que, apesar de também se encontrar no mundo da literatura, que já “sentia a necessidade de voltar aos originais”.

“Nação Valente” é um álbum composto por dez temas que, para além do talento do Sérgio Godinho que compôs todas as letras, conta com vários artistas. Entre eles estão David Fonseca, em “Grão da Mesma Mó”; Filipe Raposo, em “Noite e Dia”; Pedro da Silva Martins, em “Até Já, Até Já”; Hélder Gonçalves, em “Nação Valente”; ou o velho amigo José Mário Branco, em “Mariana Pais, 21 anos”. Já Márcia assina o único tema a solo, “Delicado”.

Sérgio Godinho tem uma portugalidade que sem a qual, não nos reconheceríamos. O seu disco é de uma inteligência musical e artística única.

 

É assim que Valter Hugo Mãe, escritor português com mais de 20 obras publicadas, iniciou a conversa que se estendeu por mais de uma hora onde o público teve a oportunidade de questionar o cantor ou, simplesmente, felicitá-lo pelo seu trabalho.

O disco “Nação Valente” encontra-se disponível na Fnac do nosso Centro pelo valor de 17,90€.

Mas se não quiser esperar, pode ouvir a música que deu nome ao álbum, bem como a entrevista com o cantor.

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