Descobrimos os segredos dos zombies
Uma mordidela. É o suficiente para uma pessoa normal se transformar num zombie em apenas algumas horas. Na televisão e no cinema é sempre assim. Basta ver um episódio de “The Walking Dead” ou assistir a filmes como “WWZ: Guerra Mundial”, “A Noite dos Mortos-Vivos” ou “O Renascer dos Mortos”, para saber que é assim. Pelo menos em teoria.
Na prática, ninguém precisa de ser mordido ou atacado por um grupo de mortos-vivos para se transformar numa personagem capaz de traumatizar crianças e assustar até os maiores fãs de filmes de terror. Tudo o que é preciso é tempo, látex, lentes de contacto especiais, alguém que perceba de caraterização e muito sangue falso.
Em vésperas do Halloween e na semana em que estreou mais uma temporada de “The Walking Dead”, aproveitámos a ação desenvolvida em parceria entre a Fox e a MEO e fomos acompanhar a criação de um zombie.
A ação aconteceu no fim de semana de 22 e 23 de outubro, na loja MEO do NorteShopping e contou com bastantes fãs que se dirigiram à loja mesmo com o propósito de conseguir uma foto com o walker, deixar o seu palpite e receber um brinde oficial da série. Ninguém ficou indiferente à presença de um zoombie do Walking Dead em pleno centro comercial, já que até clientes que desconheciam a ação, quiseram participar.
O walker surgiu duas horas depois de uma assustadora transformação de uma pessoa normal em zombie, a que nós acompanhámos de perto.
Papel e látex são os melhores amigos dos caraterizadores de walkers, já que permitem deformar as feições normais de qualquer pessoa, criar bolhas que transformam um homem saudável num ser com aspeto de quem coleciona doenças infeciosas. Camada a camada, com ajuda de maquilhagem para dar um tom ainda mais bacilento, o nosso modelo transformou-se rapidamente num ser verdadeiramente assustador.
E porque nenhum zombie que se preze tem dentes bem tratados, a aplicação de próteses especiais – especialmente repugnantes – deram o toque final à transformação, com ajuda de sangue falso. Porque a linha entre o feio e o verdadeiramente assustador é muito fina e, neste caso, vermelha. Da cor de sangue falso. Muito sangue falso, a escorrer, por todo o lado.
Menos de duas horas depois de começar, o nosso zombie estava pronto para assustar. Nós ficámos convencidos. Resta saber quantas das pessoas que se cruzaram com este walker tiveram pesadelos.